quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cérebro eletrônico



Os cientistas estão sempre procurando inspiração na natureza para aprimorar suas invenções. É o que se chama de biomimetismo. Um dos campos mais cheios de exemplos dessa fonte de inspiração é a robótica. Tanto que já se criou o campo da bio-robótica (ou biorrobótica), que procura descobrir formas de melhorar o desempenho dos robôs imitando o funcionamento de animais, principalmente insetos.
E foi justamente o vôo dos insetos que apaixonou o Dr. Nicolas Franceschini, do instituto de pesquisas CNRS, França. Afinal, como poderiam esses pequenos animais, com um cérebro do tamanho da cabeça de um alfinete, conseguir controlar com tanta precisão o seu vôo?
E o que se poderia alcançar no campo da robótica se fosse possível contruir um cérebro eletrônico que duplicasse essa capacidade de controle?

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010180070226

Tudo bem,a ciência,a robótica e toda a parafernália tecnológica está em alta.Porém ainda não nos deu total autonomia para brincarmos de Deus.
Cientistas já tentaram refazer o 'Big-Bang',acelerando micropartículas que constituem átomos,que constituem moléculas,que blá-blá-blá...
Admiro muito os benefícios à humanidade da (re)evolução técnico científico informacional,a qual nós,jovens,estamos acostumados por todas as facilidades que ela nos proporciona,e por final,nem percebemos e nem ficamos surpresos com o que a inteligência que TODOS os seres humanos têm.

E,para finalizar,um poeminha/canção:

CÉREBRO ELETRÔNICO
(Gilberto Gil)

O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo

O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda

Só eu posso pensar
Só Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar
Quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões
De carne e osso
Eu falo e ouço. Hum

Eu penso e posso
Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
No meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei

Que a morte é nosso impulso primitivo e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
olhos de vidro

Nenhum comentário:

Postar um comentário